sexta-feira, junho 18, 2004

Galinha é confirmada como mais velha do mundo

Matilda realmente é uma galinha mágica. Há muito tempo uma coadjuvante no show de um mágico, a galinha foi confirmada pelo Guinness Livro dos Recordes como a galinha viva mais velha do mundo.
Matilda, que trabalha no estado do Alabama, nos EUA, com Keith Barton em seu número "Mort, o ilusionista", tem 14 anos de idade.

"Nós costumávamos ter uma galinha reserva, que acabou morrendo antes de Matilda", disse a mulher de Barton, Donna, que também faz parte do número, como assistente do mágico.

O papel de Matilda no show é aparecer em uma panela que momentos antes parecia conter apenas uma fresca gema de ovo e uma pitada de molho de pimenta.

Levar Matilda para o palco foi muito mais simples do que lhe conseguir um lugar no Guinness. O processo demorou cerca de três anos, ainda que os Bartons tivessem registros veterinários desde 1990.

O Guinness confirmou a longevidade de Matilda em um anúncio no seu site no dia 27 de Abril, seguido de uma carta mandada aos Bartons, que foi acompanhada por um certificado proclamando a distinção. Ontem, o jornal Birmingham News publicou uma matéria sobre a nova fama de Matilda.

Um dos médicos de Matilda, Randy Britt do Hospital Animal Britt, disse que a galinha praticamente dobrou a longevidade média de uma galinha, de sete a oito anos.

Matilda nunca pôs um ovo, algo que a sra. Barton acredita ter contribuído para a longa vida do pássaro. Matilda é tão mimada que ela é posta numa cama e enrolada em cobertas durante a noite.

"A maioria das galinhas vive na rua e tem que agüentar o frio, vento, guaxinins, gambás... eu não sei se esta galinha jamais pisou na lama", ela disse.

Keith Barton, um mensageiro do correio, começou a se apresentar para crianças na igreja, eventualmente adicionando um coelho à sua rotina de mágicas. Então, os Bartons decidiram arranjar uma pomba, mas tiveram dificuldades em achar a pomba certa.

Os Bartons então encontraram Matilda ao olhar uma exibição de aves na Feira Estadual do Alabama.

"Nós a vimos interagir com as pessoas", disse a sra. Barton. "Ela caminhava até a ponta da jaula em que estava e girava a cabeça conforme olhava para as pessoas".

Fonte: Site Terra